domingo, 17 de junho de 2012

A pesca é divertida!

Numa chamada rápida, combinei com o meu primo fazermos uma mini-maratona de pesca neste Sábado passado. Acertadas as coisas, iríamos fazer uma pesca à bóia de manhã e à tarde logo se decidia qual o rumo a tomar.

Às 8h15 lá passo eu na casa dele para carregar o material, conversa vai conversa vem, chegamos ao primeiro pesqueiro. Aparentemente, tinha boas condições para dali saírem uns sargos, mas ficou-se pelas aparências. Como ainda tínhamos boa parte da manhã, decidimos procurar novo pesqueiro.

Entre voltas e mais voltas, lá encontramos outro cantinho que parecia (novamente) transbordar de sargos. E é aqui que começa a diversão!

O peixe nada queria connosco, apesar de uma bela engodagem e montagens o mais light possiveis. Eis que me farto de pescar à bóia e decido colocar uma pequena chumbada num destorcedor velho e um anzol antigo, já sabendo que iria acabar num qualquer rochedo da zona.


Ora faço um lançamento bem longo, faço outro de seguida e sinto um tremelicar nervoso na linha. Puxo intrigado e sinto algo preso. Tenho um peixe! Está safa a grade!


Pequeno sargo palmeiro, o safa grades
Entre outros lançamentos, nada mais picou e os ânimos voltaram a cair. Entretanto o meu primo desloca-se um pouco mais para a esquerda e reparou que andava ali peixe, concluindo assim que o engodo estava a fugir do local inicial! Ele e eu ainda tivemos um peixe cada um cravado mas foi por breves instantes.

Continuando a insistir no deslocado local e visto que a cada lançamento que fazia, o anzol vinha limpo, decidi divertir-me um pouco com a situação. Coloco um pequeno chumbo, um anzol 18 e linha 12 que tinha guardado para as desconfiadissimas taínhas. Resultado? Uma grande gargalhada e a imagem seguinte explica o porquê!


Um porta-chaves "GIGANTE"!
Nunca tinha tirado um sargo tão minúsculo! Achei tanta graça ao facto de ter tirado o mais pequeno dos sargos logo no primeiro lançamento que voltei a lançar para o mesmo sitio e nem 5 segundos demorou a sair outro "gigante".


Porta-chaves de todos os tamanhos
Mais 2 ou 3 lançamentos, eu só me ria à gargalhada com o tamanho dos "gigantones" que saíam e sai mais outros!
Porta-chaves pró menino e prá menina!
O sol já ia alto, o escaldão estava cada vez mais marcado na pele mas antes de abandonar o local fiz o último lançamento que quebrou a invicta corrente de sargos "gigantes"!


Porta-chaves de todos os feitios!
Regresso à base, troca-se de material, agora para uns vinis e com um enorme escaldão cada um, vamos explorar alguns locais no Tejo. Sem grande sucesso mais uma vez, as corvinas não querem nada comigo mas eu sou paciente ;)

Por isto tudo, sim, a pesca é divertida, mas apenas se só pescarmos por divertimento!

Nota: Todos os peixes capturados tiveram cuidados redobrados quando foi para retirar o anzol e devolver ao mar!
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quarta-feira, 6 de junho de 2012

Eis o resumo!

(Antes de mais, quero pedir desculpa a quem segue o blog por não ter dado noticias mas tenho estado a trabalhar as minhas pescas aqui por estas bandas, o que me leva a não ter coisas interessantes para contar!)

Após algum tempo de ausência, eis um rescaldo das pescarias feitas até agora pela zona "Sul". Desde que vim para Lisboa, um dos objectivos/sonho é apanhar uma Corvina e/ou Robalo XXL. Para isso meus amigos, é necessário Investigar, Investir e Insistir (Regra dos 3 i's!!).

Inicialmente, comecei por investir em pescarias à Corvina, por ser novidade e desafiante, mas também por ser excitante e estimulante a sensação de um peixe com mais de 10kg na ponta da linha a dar cabeçadas atrás de cabeçadas!! Depois de estudar um pouco os seus hábitos alimentares e transitórios, chega a parte em que é preciso procurar o sitio delas, onde poderão atacar/passar, a que horas, com que marés, com que condições (este ponto é ainda um graaaaaaaannnndddeee parenteses para mim).
Um exemplar de Corvina GRANDE
Felizmente, tive a boa sorte de conviver com um pescador "ferrenho" de corvinas/xarrocos cujas dicas me ajudam e certamente um dia darão frutos! Depois de conversa para a frente e para trás, chega a hora de levar a cana ao Tejo. Inicialmente a adaptação ao estilo de pesca aqui praticada é um pouco demorada e cara, já que se perde algum material com facilidade se não se conhecer o local e/ou dominar a técnica. Investida atrás de investiga, ia vendo outros a ter toques, ataques, vinis rasgados, fios arrebentados... E eu? Nada... Pacifico, nada mexe...

Até ao dia que consegui estrear a minha Hiro Magister Lure (após 8 meses de lançamentos sem sucesso)! Não foi uma estreia brilhante, digna de um relato eufórico e de sonho, mas foi a estreia! Depois de ter desabafado com o meu colega que ainda não tinha "tirado os 3" à cana, ele diz-me assim "dá cá a cana, eu lanço-te ali para o cantinho dos xarrocos e apanhas vá um". Passei-lhe a cana, um lançamento e devolve-me rapidamente dando a seguinte indicação "trabalha o vinil devagarinho, com toques nervosos e sempre junto ao fundo".
Dito e feito, mal virou costas sinto uma prisão e um trabalhar nervoso na ponta da cana, que saudades desta sensação! Só me apetecia gritar de satisfação e alegria(por apanhar um xarroco imagine-se!!), mas lembrei-me que à minha volta tinha pescadores revoltados e frustrados com este peixe nada abençoado pela beleza  pelo que decidi conter-me.
O primeiro peixe da Magister - Xarroco (Halobatrachus Didactylus)
Depois dessa aventura, voltei a insistir agora noutros pousos mas o sucesso ainda não me atingiu. A seu tempo, terei direito à minha dose de adrenalina "corvinante"!

Entretanto, após convites sem sucesso de uma pesca mais simples e divertida pelas zonas de Cascais com o meu primo, decidi-me aventurar na mesma sozinho por essas bandas. Um dia após trabalho e com "una gana" valente para ir à pesca, chego a casa, pego no material o mais rápido possível, chave do carro no bolso e siga que se faz tarde! Chego ao local, monto o material com rapidez e faço uma breve ponderação sobre qual a amostra inaugural. Uma superficial, a Caperlan Murray 100 Silver Green(agora com fateixa nº2 atrás e com um teaser de penas feito por mim) foi a escolha, a ver se com o pôr-do-sol e águas mais calmas eles aí andam!
Não demorou mais do que uns 3 ou 4 lançamentos para uma zona aberta para sentir um ataque e algo preso, que rapidamente me apercebi do que se tratava, um peixe-agulha, curiosamente o meu primeiro nesta andanças de spinning!
Peixe-Agulha de Cascais - bicho irrequieto!
Ainda insisti mais um pouco em vários cantinhos durante essa jornada, mas estava destinado que apenas iria sentir um energético peixe-agulha na ponta da linha. Não me chateia nada, a missão e objectivo foram atingidos, reconhecimento de locais e se possível umas capturas para animar a malta (é o que faz falta!).

De agora em diante, com o tempo a permitir dias maiores e maior actividade da fauna, estou confiante que farei algumas pescarias divertidas! As corvinas continuaram claro no topo do altar, mas os robalos de sonho assim como uma outra espécie curiosa (Sarrajão) continuam a ter vaga!

Até ao próximo post!
Um abraço e boas pescarias!
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