A primeira investida coincidiu com uma valente tempestade no mar onde no meio da escuridão só se viam raios a cair e como não temos grande jeito para servir de pára-raios, adiamos a pescaria para outra data.
Na segunda investida as coisas já foram feitas de forma diferente. Começamos por inspeccionar no dia anterior alguns sítios que costumamos frequentar. Da inspecção tiramos as conclusões necessárias e o local escolhido de forma fácil. Estava lançado o desafio, iríamos ter pescaria no dia seguinte!
As condições revelaram-se as previstas, com o mar pequeno e a trabalhar bem assim como o vento a dar apenas sinais de vida com umas brisas ocasionais, as ideais para o local escolhido!
Estava uma noite de verão autentica com uma ligeira brisa fresca típica do mar mas um imenso calor abafado quando a brisa parava. Facilitamos de tal forma que apenas levamos o mínimo para manter a temperatura do corpo agradável, no meu caso a parte de baixo do fato, uma tshirt e corta-vento!
Canas montadas, amostras na bolsa, fatos vestidos e lá vamos nós ver o que a noite nos reserva...
Logos nos primeiros lançamentos deu-nos a sensação de sentir algo, mas poderia ser algum estralho ilegal ou areia/rocha mais elevada no caminho. Certo é que não voltou a acontecer...
O tempo ia passando, a hora mágica da viragem da maré estava a aproximar-se e a dança das amostras começava, onde se experimenta esta amostra, depois aquela, e porque não a outra que é interessante para aquelas situações... Quem pratica spinning sabe a rotação que as amostras podem ter quando se "adivinha" peixe e não se arranja forma de os estimular a atacar!
Numa das mudanças, digo eu ao João "Perdi a cabeça, vou lançar para ali a Saltiga". Ora, quem me conhece sabe bem que as melhores amostras não saem da bolsa sempre, apenas quando tenho confiança e conhecimento do pesqueiro, para saber se é seguro ou não usar sem o risco de a perder. Meia duzia de lançamentos e sinto uma pancada seca e uns puxões! "Tenho um! Mas parece-me ser pequeno..." digo ao João, que tratou de recolher a linha dele para me facilitar a recolha.
A surpresa veio quando chegou à nossa beira e fomos recolher... Uma valente lula interessou-se pela Saltiga Laser Sardine e veio para fora, dando-me mais uma espécie nova capturada!
Nhaam nhaam calamares! |
Tiradas as fotos da praxe, voltamos à carga pois quem sabe se não estariam mais na zona à caça. Tal não veio a revelar-se e voltei à dança das amostras. Numa das trocas, vejo a luz do João a apontar para mim e um movimento. Era um belo robalo que ele tinha apanhado mesmo à beira e prontamente o recolheu sem grande alarido!
Um robalo ninja |
Lançamento 1.... Lançamento 2....Lançamento 3.... Lanç.....Acabo de fazer o 4º lançamento e o João quase a recolher o 3º dele quando ferra mais um robalo quase aos pés e mesmo ao meu lado!
Recolhido o peixe, voltamos ao inicio da contagem para o encerramento.
Novamente, lançamento 1...Lançamento 2...Lançamento 3....Lançamento 4 e..... Mais um! Com a mesma amostra, mesma zona, aconteceu a mesma situação de ataque e como resultado foi mais um para a contagem.
O resultado final |
Haja alegria :D |
Canas: Hiro Magister Lure 3m - Daiwa Infeet 2,82m
Carretos: Shimano Twinpower 4000 - Daiwa Luvias 3012H
Fio: Sufix 832: 0,23mm - 0,20mm
Baixo: Duel Powercarbon 0,37mm - Gorilla UC40 0,45mm
Amostras: Daiwa Saltiga 17 Laser Sardine
Macua A41 165
Maria Chase 115 SW MIOH
xi que linda foto de família. ahahahah
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